terça-feira, 26 de abril de 2011

Jogatina - 16/04/2011

Mais um tradicional sábado de jogos! Cheguei na casa do Roberval e o pessoal já estava jogando.

Era Carcassonne Hunters & Gatherers. Visualmente ele é bem diferente do original, já sobre a jogabilidade eu não sei. Tem uns animais e muito mato, mas não prestei muita atenção em como funcionava. O vencedor da partida foi o Hammerfall.



O próximo a ir pra mesa foi o Coloretto, edição nacional. A Grow merece elogios por lançar esse jogo no Brasil, finalmente. A caixa plástica pra transportar e guardar é muito boa, e o preço é ótimo! Mas não merece elogio pela produção. As cartas são bem finas, algumas tem a impressão falhada, e há bordas brancas desnecessárias.
Esse jogo é muito legal, bem rápido e que diverte. A partida acabou com empate entre eu e o PL.


A próxima partida foi a estreia de Battlestar Galactica. Jogo cooperativo da série (que eu nunca assisti). Alguns jogadores são humanos e outros são cylons. Só que ninguém sabe o que os outros jogadores são e fica aquele clima de acusação sem ter certeza se o cara é traidor ou não. Segundo o Patrick, quem assistiu a série aproveita melhor o jogo, entendendo os poderes e defeitos dos personagens e os eventos que vão aparecendo.
A partida começou bem tranquila, conseguimos fazer o primeiro salto sem problema. O Hammerfall foi pra prisão no segundo turno e ficou lá praticamente o resto do jogo.
Em um turno, as cartas de evento agitaram, abrindo 2 ataques seguidos. Aí a coisa começou a ficar feia. No outro turno, a mesma coisa! Mais duas cartas de ataque na sequencia. E o salto não acontecia, teve uma carta que até voltou o marcador!
Então um dos Cylons, que a gente já sabia que era antes mesmo de começar a partida, o Blind, se revelou. No mesmo turno o Hammerfall, que tinha passado o tempo todo na prisão se revelou traidor também. Daí foi tarde demais pros humanos, que ficaram sem população na frota.
Baita jogo, curti mesmo. Deu até vontade de assistir a série.




Jogamos depois Ouro de Tolo, jogo 100% nacional, lançado pela Ceilikan, que já tinha lançado a edição nacional do Samurai. O jogo é da famosa dupla brasileira criadora de jogos, Zatz e Halaban, que já lançaram diversos jogos, como Riquezas do Sultão, Jogo dos Conquistadores, entre outros.
A produção do jogo é legal, mas com restrições. Começa que a tampa é maior (na altura) que a caixa, dificultando (e muito) a abertura. Os tiles de dinheiro são bem pequenos, e tem o corte um pouco deslocado, fazendo com que em algumas notas a impressão esteja cortada. A caixa é muito maior do que precisava ser. O manual é impresso em preto e branco, e não é grampeado. Há alguns erros de português e de digitação, como algumas palavras escritas juntas. Eu sei que estou sendo bem chato, mas acredito que melhor que passar a mão na cabeça é apontar os erros pra que tenhamos cada vez mais produtos com melhor qualidade. E sendo um designer gráfico, algumas coisas que eu acho que podiam ser melhoradas: há certos textos escritos com fontes que não possuem acentos. Poderia ter sido escolhida uma outra fonte, ou então desenhar manualmente os acentos, já que são poucos lugares que necessitariam. E acho que poderia ter um pouco mais de cuidado nas ilustrações. Acho que podiam ter mais contraste, eu me senti um pouco incomodado com alguns braços que simplesmente se repetem. Apesar de tudo isso, dou os parabéns pelo lançamento do jogo, é claramente uma evolução em relação a produção do Samurai. E é muito bom ver o mercado se abrindo para lançamentos nacionais.
Quanto ao jogo mesmo, achei bem parecido com Incan Gold/Risco Total, só que com cartas de ação. Achei que poderia ter algum modo de comprar cartas com dinheiro ou ser alguma ação, que como custo fizesse o cara sair da mina e terminar o dia. Acho que com crianças ele funciona bem, ou então com novatos. Talvez tenha ficado meio injusta a impressão que tive, porque jogamos ele logo após o Battlestar Galactica.
No aguardo dos próximos lançamentos da Ceilikan, e que sejam em breve!


Pra finalizar a noite, começamos uma partida de Cuba. Após a explicação, eu tive que desistir, porque tinha combinado em encontrar a Priscilla pra irmos pro Garganta do Diabo (festival de metal aqui de SM). Nem comecei a partida, pra não atrapalhar, e deixei a galera jogando. Uns 40 minutos depois, quando estávamos pegando o ônibus pra ir pro centro, encontramos o pessoal indo também. Tinham terminado a partida na metade, porque o Patrick teve que ir embora.


Na segunda-feira, peguei o jogo lá no Hammerfall e joguei na casa da Priscilla, com ela e o Dayvison. A partida foi massa, bem equilibrada, mas no final a localização das minhas construções acabaram me prejudicando, porque eu não conseguia ativar todas no mesmo turno. Vitória apertada do Dayvison, e a Priscilla ficou pra trás com a estratégia da água que começou tarde demais.